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Retratos de povos indígenas de todo o mundo detalham sua situação

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A Survival international lançou seu calendário de 2023 com 12 fotos que apresentam comunidades indígenas do extremo Norte da Rússia aos Andes peruanos.

Menino Sama-Bajau, Malásia, 2013 – Um menino pulando alegremente de sua casa para o mar. Os Bajau passam a maior parte de suas vidas no mar. Ao caçar peixes, pérolas e pepinos-do-mar no fundo do mar, eles podem mergulhar até 20 metros de profundidade e prender a respiração por até três minutos | © Pierre de Vallombreuse

 

Menina Kayapó (Mebêngôkre), Brasil, 2022 – Jovem Kayapó (Mebêngôkre) em protesto em Brasília. Todos os anos, no mês de abril, milhares de indígenas brasileiros percorrem muitos quilômetros de territórios do país para se reunir no Acampamento Terra Livre, na capital, para protestar em defesa de suas terras e de suas vidas | © Ekuná Kamayurá

 

Acampamento Nenets, Rússia, 2019 – Embora tenham que deixar a família para ir à escola, muitas crianças Nenets voltam a viver na tundra. As crianças tribais são as herdeiras de seus territórios, línguas e formas únicas de ver o mundo, e as guardiãs do conhecimento de seus ancestrais | © Yuliya Vassilyeva

“A Survival International luta pela sobrevivência dos povos indígenas”.

Mulheres também conhecidas como Mbenzelé, República do Congo, 2021 – Um grupo de mulheres colhendo lagartas comestíveis em sua casa na floresta. Eles administraram e protegeram a floresta da qual dependem desde tempos imemoriais e são seus melhores guardiões. No entanto, a criação de Áreas Protegidas trouxe fome, problemas de saúde e violência devastadora – assédio, espancamento, tortura e até morte – para povos locais e indígenas | © Marco Simoncelli

 

Pastor Ladakhi, Índia, 2017 – Nas margens de um lago congelado perto de Gya, este pastor carrega esterco seco de iaque em seu capuz. É usado como combustível e para reforçar o isolamento das casas Ladakhi | © Nadia Ferroukhi

 

Yurt of Kazakh Eagle Hunters, Mongólia, 2018 – Um yurt, a tradicional casa portátil de vários povos nômades distintos nas estepes da Ásia Central, sob um espetacular céu estrelado da Mongólia | © Vijesh Kumar Raju

 

Aldeia Enawene Nawe, Brasil, 2020 – Os povos indígenas são os melhores guardiões de suas terras e, mesmo do ar, a diversidade de suas paisagens é extraordinária. Enquanto esta imagem mostra as casas Enawene Nawe e os caminhos, árvores e vegetação circundantes, a tecnologia de imagem multiespectral também é usada para expor a degradação ambiental – uma ferramenta fundamental na luta contra a invasão de territórios indígenas | © Richard Mosse, cortesia do artista e da Galeria Jack Shainman

 

Homens Yanomami, Brasil, 2010 – Por dezenas de milhares de anos, as pessoas usaram suas marcas de mãos para sinalizar sua existência e resistência. São também um apelo coletivo para que todos nós os apoiemos | © Fiona Watson

 

Homens Pataxó, Brasil, 2014 – O ritual Üi Kãnã Pataxi é realizado anualmente no mês de outubro para marcar o início da estação chuvosa – época de colheitas e fartura para o povo Pataxó. Nesse período, a comunidade se reúne, realiza casamentos e cerimônias tradicionais | © Edgar Kanaykõ Xakriabá

 

Pastores Maasai, Reserva Maasai Mara, Quênia, 2015 – Por gerações, os pastores Maasai do Quênia e da Tanzânia seguiram as chuvas sazonais da África Oriental, movendo seus rebanhos de um lugar para outro, dando assim à grama a chance de crescer novamente. Mas agora eles estão sofrendo cada vez mais com as mudanças climáticas, abusos dos direitos humanos e despejos em nome da conservação. | © Charlie Hamilton James

 

Mulher Guajajara, Terra IndígenaAraribóia, Brasil, 2021 – Uma mulher Guajajara tecendo uma rede maniá. Um grupo de membros incrivelmente corajosos e inspiradores da tribo, conhecidos como os Guardiões da Amazônia, estão colocando suas vidas em risco para salvar seu lar na floresta – e seus vizinhos isolados Awá – da destruição | © Edivan Dos Santos Guajajara
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